O diretor Chistopher Nolan tem o dom de trabalhar, muito bem a mente humana, como nos filmes “Batman – o Cavaleiro das Trevas”, “Batman – o Retorno” e “Amnésia”, que possuem conflitos psicológicos engenhoasamente desenvolvidos. Os mais atentos conseguirão perceber traços desses filmes anteriores em “A Origem”, seu mais recente trabalho. Vale ressaltar que espectadores de mentes preguiçosas poderão se confundir. Perder-se entre o sonho e a realidade representadas na obra tem grande possibilidade de acontecer.

Dom Cobb (Leonardo DiCaprio) é um talentoso ladrão, mas não um qualquer. Ele domina a arte de roubar segredos e ideias das pessoas, das profundezas de suas mentes, diretamente de sua origem, durante o sono. Cobb se tornou um hábil jogador muito influente no mundo da espionagem comercial, apesar disso ter-lhe custado aquilo que ele mais amava, a convivênvia com sua mulher e filhos, fazendo dele um fugitivo internacional.

Cobb tem agora a chance de se redimir com um último trabalho. Ao invés de roubar, sua missão agora é implantar uma ideia na mente de alguém. Para isso, ele conta com uma equipe especializada, pronta para realizar o crime perfeito. Eles têm que tomar cuidado com um perigoso inimigo, cada vez mais perto, e só Cobb é capaz de detectá-lo.

O filme é bastante complexo e muito inteligente. Impossível deixar de lado sua parte visual: a fotografia e a estética são belissímas, do mesmo modo os efeitos especiais. Segundo alguns críticos, são os melhores desde “Matrix”. A trilha sonora também é impecável ,assim como a atuação dos atores. Por essas e por outras é que “A Origem” promete ser o melhor filme do ano e sem seguir o modismo do 3D.

Com certeza é um dos melhores filmes que já vi!