Emoção, aventura e nostalgia se misturam, em doses ideais, no novo filme Lightyear, produção da Pixar com distribuição da Disney.
Ao contar a história de Buzz Lightyear, a Pixar acerta na proposta e consegue atingir diferentes gerações. Os adultos de hoje, crianças (ou não) na década de 90, que tem um carinho com os filmes da sequência de Toy Story são remetidos a um sentimento nostálgico, já que são avisados ainda nos primeiros segundos que o longa que está prestes a começar era o filme preferido de Andy e que deu origem ao boneco do menino.
Mas a história de Lightyear é independente e não tem nada a ver com a saga dos brinquedos. Então, a nova geração, mesmo que não tenha ideia de quem se trata Andy ou o boneco Buzz, vai poder curtir uma animação cheia de cenas de ação, ficção científica, robôs e naves espaciais.
O filme é uma aventura intergaláctica, em que o jovem astronauta Buzz Lightyear tem a missão de conseguir um cristal de energia que possa garantir o retorno para casa tanto dele quanto de toda a tripulação de sua nave espacial, após ficarem presos em um planeta hostil e isolado. As coisas ficam ainda mais difíceis quando o patrulheiro estrelar se depara com a invasão de robôs alienígenas e precisa enfrentar uma ameaça no espaço-tempo a toda a segurança da Galáxia.
Para acompanhar o herói, a Pixar apresenta Sox, um gatinho robô que se torna um importante aliado do protagonista, e uma equipe meio atrapalhada que vai ser mais importante do que ele imagina.
A versão brasileira traz Marcos Mion como o personagem principal, escolha que causou polêmica na internet, pois alguns fãs esperavam ouvir Guilherme Briggs, que foi a voz de Buzz por 27 anos. A troca do dublador, entretanto, é intencional, tendo ocorrido também na versão americana do filme. A decisão foi tomada, justamente para diferenciar o Buzz que Andy assistia em seu filme favorito, do boneco com quem brincava.
A voz de Mion foi uma escolha que trouxe leveza e um certo tom de humor ao personagem e não foi tão sofrível quanto alguns fãs mais pessimistas poderiam esperar. Não ficou ruim. Mas realmente soa um pouco estranho ouvir o famoso bordão do boneco em uma voz diferente da de Briggs.
Apesar das polêmicas, o filme é garantia de entretenimento e diversão para toda família. Recomendo.
Ao infinito, e além!
Por Thayssa Maira