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>O Gabinete do Dr. Caligari

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O Gabinete do Dr. Caligari também merece um destaque:
Título Original: Kabinett des Dr. Caligari
Gênero: Terror
Origem/Ano: ALE/1919
Direção: Robert Wiene
Elenco:Werner Krauß…/Conrad Veidt…/Friedrich Feher…/Lil Dagover…/Hans H.Twardowski…/Rudolf Lettinger…/Rudolf Klein-Rogge…/Dr. Caligari Cesare Francis/
Jane/Alan
Sinopse: Um clássico do filme de terror, realizado no tempo em que o cinema ainda não falava. Mas as belíssimas imagens (que criam um tom meio surrealista) valem mais que mil palavras. O malvado Dr. Caligari hipnotiza um jovem e o induz a matar várias pessoas. Tudo se complica quando ele se recusa a assassinar uma bela jovem. Num toque de mestre, realiza um filme sob a ótica de um louco: daí as distorções e deformações das ruas, casas e pessoas.
“O Gabinete do Doutor Caligari” foi uma das primeiras obras do Expressionismo Alemão , que privilegiva os estranhos efeitos de luz e sombra na composicão de climas psicológicos, alem de usar cenários e ângulos de câmera distorcidos.
O prólogo e o epílogo não existiam na versão original, que pretendia ser um ataque a autoridade social. A remontagem imposta pelos produtores alterou o significado do filme, fazendo com que a ação passasse a representar o delírio de um louco. Mas isso não afetou sua qualidade cinematográfica. Ao contrário, contribuiu para tornar a trama ainda mais intrigante.
Os cenários, criados em pedaços de madeira e pano pelos pintores expressionistas Walter Reimann e Walter Rohrig e pelo cenógrafo Hermann Warm, ainda existem e fazem parte do acervo do Museu do Cinema Henri Langlois, em Paris. Fritz Lang, que se tornaria um célebre diretor alemão dos anos 20, colaborou no roteiro.
fonte: webcine
Gabbinete do DR. Galigari Parte 01<

>Cantando na chuva

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Quem não lembra da famosa cena a qual o filme é mundialmente lembrado onde Gane Kelly sai no meio de uma tempestade sem guarda-chuva e, sapateando em um monte de poças d’água, cantando a inesquecível “Singin’in the rain”?
No Ínicio desse trecho do musical de 1952- postado abaixo – mostra o espanto das pessoas ao assistirem pela primeira vez um filme falado!
O Filme conta a história de Don Lockwood (Gene Kelly) e Lina Lamont (Jean Hagen) que são dois dos astros mais famosos da época do cinema mudo em Hollywood. Seus filmes são um verdadeiro sucesso de público e as revistas inclusive apostam num relacionamento mais íntimo entre os dois, o que não existe na realidade. Mas uma novidade no mundo do cinema chega para mudar totalmente a situação de ambos no mundo da fama: o cinema falado, que logo se torna a nova moda entre os espectadores. Decidido a produzir um filme falado com o casal mais famoso do momento, Don e Lina precisam entretanto superar as dificuldades do novo método de se fazer cinema, para conseguir manter a fama conquistada. Adorocinema
Recomendo muitíssimo o filme, apesar de ser meio suspeita pra falar pois adoro musicais!

Cinema Falado

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O advento do som, nos Estados Unidos, revoluciona a produção cinematográfica mundial. Os anos 30 consolidam os grandes estúdios e consagram astros e estrelas em Hollywood. Os gêneros se multiplicam e o musical ganha destaque. A partir de 1945, com o fim da 2a Guerra, há um renascimento das produções nacionais – os chamados cinemas novos.
PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS – As primeiras experiências de sonorização, feitas por Thomas Edison, em 1889, são seguidas pelo grafonoscópio de Auguste Baron (1896) e pelo cronógrafo de Henri Joly (1900), sistemas ainda falhos de sincronização imagem-som. O aparelho do americano Lee de Forest, de gravação magnética em película (1907), que permite a reprodução simultânea de imagens e sons, é comprado em 1926 pela Warner Brothers. A companhia produz o primeiro filme com música e efeitos sonoros sincronizados – “Don Juan” (Don Juan – 1926), de Alan Crosland, o primeiro com passagens faladas e cantadas – “O Cantor de Jazz” (The Jazz Singer – 1927), também de Crosland, com Al Jolson, grande nome da Broadway, e o primeiro inteiramente falado – “Luzes de Nova York”, de Brian Foy (Lights of New York – 1928).
CONSOLIDAÇÃO – Em 1929 o cinema falado representa 51% da produção norte-americana. Outros centros industriais, como França, Alemanha, Suécia e Inglaterra, começam a explorar o som. A partir de 1930, Rússia, Japão, Índia e países da América Latina recorrem à nova descoberta.
A adesão de quase todas as produtoras ao novo sistema abala convicções, causa a inadaptação de atores, roteiristas e diretores e reformula os fundamentos da linguagem cinematográfica. Diretores como Charles Chaplin e René Clair estão entre os que resistem à novidade, mas acabam aderindo. “Alvorada do Amor” (The Love Parade – 1929), de Ernst Lubitsch, “O Anjo Azul” (Der Blaue Engel / The Blue Angel – 1930), de Joseph von Sternberg, e “M, o Vampiro de Dusseldorf” (M – 1931), de Fritz Lang, são alguns dos primeiros grandes títulos.
Dos anos 30 até a 2a Guerra, apesar de Hollywood concentrar a maior parte da produção cinematográfica mundial, alguns centros europeus como França, Alemanha e Rússia produzem obras que merecem destaque.
França – O realismo poético, com melodramas policiais de fundo trágico, de Jean Renoir de “A Grande Ilusão” (La Grande illusion / The Grand Illusion – 1937) e “A Besta Humana” (La Bête Humaine / The Human Beast – 1938), Marcel Carné de “Cais das Sombras” (Quai des Brumes / Port of Shadows – 1938), Julien Duvivier de “Um Carnê de Baile” (Un Carnet de Bal – 1937) e Jean Vigo de “Atalante” (L’ Atalante -1934) fornecem uma perspectiva lírica dos problemas sociais. Com a invasão nazista, eles são exilados.
Rússia – “A Nova Babilônia” (Novyj Vavilon / The New Babylon – 1929), de Grigori Kozintsev; “Volga-Volga” (Volga-Volga – 1938), de Grigori Aleksandrov; “Ivan, o Terrível” (Ivan Groznyj / Ivan the Terrible – ), de Sergei M. Eisenstein; e a “Trilogia de Máximo Gorki” (Detstvo Gorkogo / Childhood of Maxim Gorky – 1938), de Mark Donskoi, merecem destaque em um período dominado por filmes de propaganda sobre os planos qüinqüenais, impostos por Stalin.
Alemanha – A Alemanha nazista também descobre, com “O Triunfo da Vontade” (Triumph des Willens / Dokument vom Reichsparteitag – 1934), de Leni Riefenstahl, e “O Judeu Suss” (Jud Süß / Jew Süss – 1940), de Veidt Harlan, o cinema como instrumento de propaganda do regime.
Fonte Webcine