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Ferrari

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Dirigido pelo diretor Michael Mann (O informante, O Último dos Moicanos), e estrelado por Adam Driver (“Enzo Ferrai”), Penélope Cruz (“Laura Ferrari), o longa é uma cinebiografia que nos traz uma parte da história do empresário italiano criador de uma das mais famosas e desejadas marcas de veículo esportivo do mundo.  

Perfeccionista, o seu desejo e obsessão era construir carros perfeitos que fossem capazes de sempre vencer seus concorrentes, para poder vende-los, assim como ainda é hoje, a um grupo seleto de clientes. Mas esta obsessão que o leva à quase falência, os problemas pessoais que envolvem a morte do filho por uma doença, assim como a lembrança de amigos que morreram na época que ainda era também um corredor, o fazem se sentir acuado e pressionado. Sua única opção para valorizar sua marca é vencer as Mille Miglie que é uma corrida de rua e estrada, para mostrar qualidade e capacidade de seus carros, principalmente sobre sua principal concorrente na época que era a também famosa e ainda muita conhecida Masserati.

Particularmente, não é o tipo de filme que me agrada. Preferiria uma biografia mais voltada para sua vida com ênfase na criação da marca Ferrari. Acredito que vai alcançar e agradar um público muito especifico, principalmente aqueles que gostam de automobilismo, pois terão a oportunidade de ver como as coisas funcionavam nos idos de 1950, antes da Fórmula 1, onde os pilotos usavam apenas um capacete, roupas comuns, e nem cinto de segurança tinham.

Uma curiosidade é a participação do brasileiro Gabriel Leone (“Alfonso Portago”)  que faz o papel de um playboy espanhol que em determinado momento se torna o principal piloto da escuderia, e que em breve vai viver Ayrton Senna, no longa “Senna” que estreia ainda este ano. Você verá nesse longa algumas coisas muito semelhantes.


por Álvaro Machado

Argylle

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Gênerico de 007. Esta é a definição de Argylle. Para quem gosta de filmes de espionagem, é um prato bem servido. Inúmeras são as referências e as cenas simplesmente copiadas dos filmes do mais famoso dos espiões. Inclusive é escandalosa uma cena em que nitidamente você se sente na abertura de um filme de 007.

Dirigido por Matthew Vaughn (‘Kingsman’) e estrelado por Henry Cavill (‘The Witcher‘, ‘Liga da Justiça‘), Sam Rockwell (‘Jojo Rabbit’), Bryce Dallas Howard (‘Jurassic World‘), Bryan Cranston (‘Breaking Bad’), Catherine O’Hara (‘Schitt’s Creek’), John Cena (‘Velozes e Furiosos 9′), Samuel L. Jackson (‘Espiral: O Legado de Jogos Mortais‘) e a cantora pop Dua Lipa, apesar de não ser uma história de espionagem tradicional, tem todos os clichês que se espera deste tipo de filme.

Ao que parece será uma nova franquia, já que o diretor Mattew Vaughn, dirige também a bem sucedida franquia de Kingsman que já conta com 3 filmes.

Bem humorado, e com todas as cenas “clichês” dos filmes de espionagem, quem assistir vai se divertir. Mas se alguém for ao cinema esperando uma grande participação de Superman (“Henry Cavill”’) vai se decepcionar um pouco. Embora a publicidade trabalhe bastante com sua imagem, você vera que a história não é bem assim.

Gran Turismo: De Jogador a Corredor

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“Gran Turismo” é uma adaptação cinematográfica emocionante do icônico jogo de corridas homônimo do PlayStation, que mergulha o público em um mundo onde a velocidade, a paixão pelo automobilismo e a busca pela perfeição se entrelaçam de maneira fascinante. Inspirado em pessoas reais, o filme captura a essência da franquia e traz uma história que vai agradar os fãs de longa data e também novos espectadores.

Dirigido por Neill Blomkamp, e estrelado por David Harbour, Orlando Bloom e Archie Madekwe, o filme recria o ambiente do jogo de forma impressionante, oferecendo aos espectadores a oportunidade de sentir a emoção das corridas em primeira mão. A história segue o jovem jogador de videogames Jann Mardenborough (Archie Madekwe) cujo sonho é se tornar um piloto e correr nos grandes circuitos mundiais. O longa acompanha sua jornada desde a academia de corredores até os palcos mundiais das corridas profissionais.

Um dos pontos altos do filme é a atenção meticulosa aos detalhes, que permite que o público se conecte com a história de maneira profunda. Os cenários e carros são recriados com precisão, imergindo os espectadores em um ambiente virtualmente realista. As sequências de corrida são deslumbrantes, capturando as emoções e desafios das competições em alta velocidade e até mesmo as tragédias, mas sempre mantendo a essência do jogo.

Os artistas e personagens que inspiraram a franquia “Gran Turismo” são homenageados de maneira sutil, com referências visuais e elementos que capturam a essência de suas contribuições para a cultura automotiva. Nomes lendários do automobilismo servem como fonte de inspiração para os personagens e suas jornadas, trazendo uma decoração realista à trama. Além disso, a paixão pelo design e a engenharia automotiva que sempre permearam o enredo do jogo são habilmente recriadas.

A trilha sonora do filme também merece destaque, uma vez que amplifica a emoção das corridas e envolve o público nas cenas de ação. A variedade de faixas musicais ajuda a criar uma atmosfera envolvente que contribui para a experiência visual.


Em resumo, “Gran Turismo” é uma adaptação cinematográfica que presta um tributo emocionante à amada franquia de jogos. Inspirado em pessoas reais que ganharam sua marca na cultura automotiva, o filme oferece uma experiência repleta de adrenalina, emoção e uma dose saudável de nostalgia para os fãs do jogo original. A combinação de performances sólidas, recriação visual impressionante e paixão pelo automobilismo tornam esta adaptação uma homenagem digna a um dos jogos mais icônicos da história do PlayStation.

John Wick 4: Baba Yaga

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John Wick 4: Baba Yaga, estrelado por ninguém menos que Keanu Reeves (Matrix) mantém o nível dos outros filmes anteriores, e entrega muita ação do início ao fim. O filme também conta com Donnie Yen (Mulan), Bill Skarsgard (It: A Coisa), Hiroyuki Sanada (Westworld) e a popstar Rina Sawayama no elenco principal.

Nessa quarta parte da série John Wick enfrenta seus adversários mais letais até agora ele leva sua luta contra a Alta Cúpula de forma global, enquanto procura os jogadores mais poderosos do submundo, de Nova York a Paris, de Osaka a Berlim (Sinopse).

De certa forma, o filme me remeteu um pouco aos filmes antigos de “Bang Bang”, que retrata um “pistoleiro” solitário, com o preço por sua cabeça cada vez mais alto, com direito a perseguições, confrontos físicos e duelo.

As cenas de ação além de criativas – como na sequência em que Wick entrar em uma casa e toda movimentação e acompanhada por uma ótica de cima – são cuidadosamente conduzidas em uma coreografia muito bem ensaiada, deixando tudo mais realista. Peca apenas no exagero e na falta de humanidade do protagonista, que sai ileso a uma queda do quinto andar.

Com muito tiro, porrada e bomba, por quase 3 horas que, apesar de envolventes, deixaram o filme um pouco extenso de mais, algumas sequências poderiam ser encurtadas, como a da escadaria no final do filme, se prejuízo algum para o entendimento do longa.

O longa pode sim ser considerado o melhor filme da franquia. Com cenários inventivos e cenas de ação brutais, o novo filme consegue oferecer uma nova ótica sobre o herói enquanto desenvolve uma intensa história repleta de cenas épicas que vão marcar a história do cinema.

007 – No Time To Die

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O nome é Craig, Daniel Graig, ou melhor: – Bond, James Bond. Se alguém em algum momento tinha dúvidas de que Daniel Graig seria um bom 007, acredito que depois de acompanhar o longo tempo em que ele usou o smoking de James Bond já não tem mais esta dúvida. E isto pode ser confirmado na última vez em que isto acontece. 

Estrelado por Daniel Graig (James Bond), Rami Malek (Safin), Léa Seydox (Madeleine), Lashana Lynch (Nomi), Bem Wishaw (Q), Naomie Harris (Moneypenny), Jefrey Wright (Felix Leiter), Cristoph Waltz (Blofeld), Ralph Fiennes (M), Ana de Armas (Paloma), Billy Magnussen (Logan Ash), Rory Kinnear (Tanner), David Denick (Obruchev), Dali Benssalalh (Primo), o longa traz tudo que se pode esperar de um filme de James Bond. Apesar de resolver determinadas situações de maneira pouco críveis e inusitadas, o roteiro tem muita ação e surpresas, ao mesmo tempo que entrega talvez, o filme mais emocionante da franquia até agora. 

Se considerarmos os filmes protagonizados por Daniel Graig, como uma mini-série dentro da franquia, o filme anterior (007 Contra Espectre) é a primeira parte desta “season finale”. Bond deixou o serviço secreto, e está desfrutando uma vida tranquila na Jamaica, quando seu velho amigo Felix Leiter (agente da CIA) aparece pedindo ajuda para resgatar um cientista sequestrado. Isto faz Bond voltar à ativa e sair ao encalço de um vilão até então desconhecido, que pretende fazer uso de uma tecnologia que pode aniquilar toda, ou quase toda humanidade.

Uma característica que chama a atenção, são as diversas cenas que nos remetem a diversos filmes da franquia. Aqueles que conhecem e acompanham os filmes de Bond se sentirão muito à vontade, pois o que não falta são “easter eggs”. Alguns são bastantes sutis, exigindo um bom conhecimento dos filmes da franquia; e outros bem mais evidentes e fáceis de encontrar. Um deles, é a visão de uma sala na sede do MI6 onde podemos ver quadros que mostram todos os que um dia foram M (chefe do 007) desde os tempos em que Sean Connery era o protagonista. 

O longa tem 2 horas e 43 minutos, a maior sequência de pré-credito, foi dirigido pela primeira vez por um americano, Cary Fukunaga, e tem como interprete de sua música-tema Bille Eilish que ganhou o Grammy em 2020 pela primeira vez na história da premiação com a música de um filme inédito, em função do adiamento do filme por causa da Covid.

A espera valeu a pena. Daniel Graig se despede de maneira digna, com um filme que traz emoções, muita ação, e sequencias memoráveis.    

Por Álvaro Machado

Os Pinguins de Madagascar

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Capitão, Kowalski, Rico e Recruta,  são os Os Pinguins de Madagascar, o quarteto que formam, digamos, “Os Pinguins de Elite”. Que tinham como missão presentar o Recruta – o mais novo da tropa – em seu aniversário. Mas acabam caindo em uma missão de verdade, pois são capturados pelo Dr. Otavios Brine, um polvo que quer se vingar de nossos heróis, por conta de uma história do passado. Para isso os pinguins vão precisar se a aliar a uma agência de espiões, Vento do Norte, liderada pelo Agente Secreto.

A entrada do Vento do Norte,  deixa a trama um pouco rebuscada, mas é divertida, os agente se sentem superiores aos pinguins,  se julgam mais inteligentes e mais organizados, no entanto, não é bem assim.

Tudo no filme é piada, e piadas inteligentes, inclusive, o nome dos personagens. Com muita ação é uma aventura épica que vai agradar as crianças e aos adultos. Para quem não acompanhou a franquia, o filme continua engraçado, mas vai perder as referências aos filmes anteriores.

No fim, a tropa ensinam que todos tem seu valor, além de que a “fofura” está nos olhos de quem vê.

Filme John Carter: Entre Dois Mundos

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Baseado no romance de Edgar Rice Burroughs, A Pricess of MArs,  o filme conta a história de John Carter, (Taylor Kitsch) um ex-militar , que em busca de uma caverna de ouro, encontra um medalhão que o transporta para Marte, ou Barsoom, para os nativos.
Ao chegar lá nao consegue passar despercebido, por poder pular muito alto, por causa da diferença de gravidade. Sem querer ele se vê envolvido, nos conflitos do planeta e acaba entrando na guerra.
O longa é cheio de ação, marcado por cortes rápidos e cenas de lutas, o problema é que ele é assim a maior parte do tempo o que acaba tornando o filme cansativo, os personagens também são superficiais, e a história pouco aprofundada. O 3D é muito mal aproveitado e faz pouca diferença, o  diretor e roteirista é  Andrew Stanton, de Wall-E e Procurando Nemo, e vive em John Carter  sua primeira experiência em live-action .
O filme tem um “Q”de Star Wars, existe alguma semelhança nos personagens fantásticos, e nos cenários desérticos, mas, nada mais além disso se parece com a saga de George Lucas.
Para quem curte filmes fantásticos, e filmes de ação vale como entretenimento .
Assista o Trailer:

Star Wars: Episódio I – Ameaça Fantasma 3D

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A moda do 3D veio pra ficar. Depois de Avatar assumir o posto de maior bilheteria da história do cinema mundial, com US$ 2,7 bilhões de faturamento, boa parte dos grandes lançamentos decidiu adotar a nova tecnologia como forma de ganhar um pouco mais nas bilheterias e conquistas a atenção do espectador, que é o caso da franquia de Star Wars.

Um dos maiores responsáveis pelo sucesso repentino do 3D é James Cameron, diretor do filme Avatar; Um dos seus méritos na produção foi desenvolver uma câmera na qual é possível acompanhar, em tempo real, o resultado obtido por cada uma das lentes já em 3D. A partir de então uma enxurrada de filmes começaram a ser convertidos às pressas, sem nenhum planejamento, o que de fato, está matando a qualidade da nova tecnologia e pode significar, em muitos casos um tiro no pé da indústria. O Fúria de Titãs, Alice no País da Maravilhas, dentre muitos outros, são exemplos de alguns filmes que foram convertidos 2D para 3D e o resultado não agradou muito ao público.

A explicação é simples: sem planejamento, o 3D perde o sentido. Quando um filme ou uma imagem é planejada para ser criada em três dimensões existe um propósito maior por trás disso. Trata-se da linguagem do filme, ou seja, a maneira escolhida pelo diretor para mostrar uma determinada cena. Isso inclui posicionamento de câmera e a composição da cena, de forma que os elementos em primeiro plano se sobressaiam nesta nova dimensão, criando uma sensação de profundidade maior e, consequentemente, o espectador veja tudo em 3D.

Quando um filme é convertido o que acontece nada mais é do um ofuscamento da camada de fundo (ou segundo plano) em prol do primeiro plano. Com isso, as imagens que estão à frente em uma cena são ressaltadas criando uma sensação similar ao efeito 3D. Ou seja, se a imagem não for planejada com antecedência em 3D, o resultado final estará longe do ideal. Embora os resultados possam ser consideravelmente satisfatórios, como no caso de Star Wars : Episódio I, ainda não há como substituir ou reproduzir fielmente uma imagem que seja filmada completamente em 3D.

O processo adotado na conversão de imagens se dá da seguinte maneira: A imagem é duplicada e o primeiro plano ganha maior destaque. Já o segundo plano ganha um leve desfoque. O resultado final é uma imagem com maior sensação de profundidade de campo, mas nem sempre alta qualidade de definição.

A diferença á atenuada em imagens criadas em computaçao gráfica -CGI. No entanto, imagens filmadas normalmente são muito mais complexas e mesmo com toda a tecnologia disponível ainda assim o resultado não é o ideal -os mais detalhistas perceberão imagens com pouca nitidez e leves deformações. Na era da conversão de 2D para o 3D quem acaba se saindo melhor são as animações e os games. A explicação é simples: tanto os jogos quanto as animações são desenvolvidas inteiramente no computador, com a maior parte do processo ocorrendo sem a necessidade de captação de imagens.

No caso de Star Wars episódio I, algumas cenas são dessa forma, os cenário são virtuais o que favoreceu a conversão. Por se tratarem de imagens tridimensionais, ampliar ou reduzir os efeitos de profundidade de campo fica mais fácil, e necessita de menos correções do que o sistema adotado para conversão de imagens reais. O resultado final para os menos exigentes pode parecer satisfatório, mas ao meu ver, é muito aquém do esperado. Mais uma vez o problema aqui é a linguagem. De nada adianta ver uma sequência em 3D forçada. O ideal é que o efeito tridimensional tenha um propósito, caso contrário pode causar o efeito contrário, distraindo o espectador ao invés de prender a sua atenção.

A seqüência de filmes Star Wars, episódios I, II e III, por si só são um tanto quanto polêmicas, pois ficaram muito aquém, da trilogia inicial. No caso Específico do episódio I, o problema maior em relação o filme em sí, sua trama, seu enredo, é que, apesar de explicar bem o ínicio de tudo, os atores não tiveram espaço para desenvolver seus personagens. Algumas figuras importantes como o vilão Darth Maul, quase não aparece, não possui uma única fala. Dessa forma somo incapazes de desenvolver qualquer sentimento por ele, assim como Qui-Gon Jinn e seu aprendiz Obi-Wan Kenobi. Qui-Gon é morto, mas não consegue com que construíssemos um vínculo emocional muito grande por ele, e Kenobi, fica literalmente em segundo plano, como se seu personagem fosse do tipo secundário ao longo da franquia…

Falando do visual do filme, o longa possui imagens espetaculares, o cenários deslumbrantes,  as cenas como a corrida de pod racers e a invasão de Naboo pelas tropas do exército da Federação de Comércioos são fantásticas. Os efeitos especiais foram, realmente, dignos de Oscar.

Para os Fãs o que vale é a oportunidade de rever toda a saga nos cinemas, uma vez que toda franquia será relançada em  ordem cronológica,  além de ser também uma boa diversão.

Informaçoes sobre o 3D foram retiradas de  TecMundo  de forma adaptada.

http://himidia.vflow.tv/static/white/swf/newplayer.swf?idContent=5159&playAuto=false&base_url=http://himidia.vflow.tv/

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Planeta dos Macacos – A Origem

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Assisti ao filme original “Planeta dos Macacos” já faz alguns anos, confesso que para mim já não causou tanto impacto, quanto causou em 1968 no seu lançamento. Mas é inegável que o filme foi um marco para época. A última cena do filme em que a é possível ver um pedaço da Estátua da Liberdade brotando da areia da praia é fantástica nos dá uma nova dimensão ao filme, nos perguntamos o que será que aconteceu para que ocorresse digamos, a revolução da evolução da ordem dos primatas.

Planeta dos Macacos – A Origem , de certa forma é também marcante para história do cinema, não exatamente pela história do filme, mas pela evolução tecnológica que ele traz. Para o filme foram utilizadas as mesmas tecnologias de captura de movimentos, do consagrado Avatar, só que aplicada ao mundo real, reconhecível, que é a cidade de San Francisco, nos dias de hoje. Então, tudo desde, os macacos, até os lugares, tinham que parecer autênticos, pois a história se baseia também na realidade, não é só ficção científica.

Para isso, filmaram-se os efeitos visuais em lugares de verdade, fora do ambiente controlado de um estúdio e isso é inédito para o cinema. Foi desenvolvido um novo equipamento portátil de captura de movimentos que pode ser usado em vários tipos de locações e pela primeira vez foi possível capturar movimentos em plena luz do sol. As expressões do macaco César, personagem principal da história são fantásticas, é possível ver em seus olhos seus sentimentos. Ele talvez seja a personagem mais humana do longa.

Falando do filme que é contato pelo ponto de vista de um animal inteligente, de qualidades humanas, capaz de elaborar estratégias, organizar e até liderar uma revolução, com quem nós espectadores, desenvolvemos uma verdadeira ligação emocional. Além de abordar outros temas como arrogância e a prepotência humana, pensamos que podemos tudo e não medimos as conseqüências.

Will Rodman (James Franco) é um cientista que trabalha em uma grande corporação da indústria farmacêutica, a Gen-Sys. Ele conduz pesquisa genética e busca desenvolver um vírus benigno que regenera tecido cerebral humano danificado. Ele está determinado a encontrar uma cura para o Mal de Alzheimer, pois seu pai, Charles (John Lithgow), sofre dessa doença.

Antes da Gen-Sys começar a fazer experiências com seres humanos para testar uma nova droga promissora e provavelmente lucrativa, a ALZ-112, os macacos que o Will usa como cobaias tornam-se muito agressivos repentinamente. A administração da empresa determina que a pesquisa fracassou e que o Will deveria abandonar a pesquisa. Em meio à confusão do cancelamento repentino do projeto, Ele se vê na obrigação de cuidar de um bebê chimpanzé, macho e órfão da cobaia mais promissora das suas experiências,. Esse jovem chimpanzé, predestinado a ser muito importante algum dia.

O que explica de forma lógica o nascimento de César, pois nos outros filmes da franquia, a relatividade entre tempo e espaço deixa a dúvida do tipo: “Quem nasceu primeiro o ovo ou a galinha?” Pois não se sabe com certeza se César nasceu antes, ou depois da revolução, nesse filme ele nasceu antes.

Para terminar, apesar de não ter nada de extraordinário, é um bom filme, com bons efeitos visuais, tem um bom roteiro e um bom argumento, consegue explicar de forma convincente o que aconteceu, sem forçar a barra.

Assista o Trailer:

Nesse vídeo, infelizmente em inglês e sem legendas, mostra um pouco sobre a produção do filme e a captura de movimentos citada acima:

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Alguma Curiosidades sobre o filme: Retirado de Cinepop

 » Este é o segundo filme em que Andy Serkis empresta seus movimentos a um macaco, sendo a primeira em ‘King Kong’ de 2005.

 » O nome dado a mãe de César é “Bright Eyes”, devido à coloração nos olhos causada pelo vírus ALZ-112. “Bright Eyes” é o nome dado a Taylor (Charlton Heston) pelo Dr. Zira (Kim Hunter), no Planeta dos Macacos original.

 » O nome do personagem de Tom Felton é Dodge Landon, referência para Dodge (Jeff Burton) e Landon (Robert Gunner), colegas de Taylor (Charlton Heston) em ‘Planeta dos Macacos’.

 » Em uma cena, César está montando um quebra-cabeças da Estátua da Liberdade, em referência ao fim do Planeta dos Macacos original.

 » Kathryn Bigelow, Robert Rodriguez, Tomas Alfredson, Allen Hughes e Albert Hughes, Pierre Morel, James McTeigue, Dennis Iliadis e Scott Charles Stewart foram cotados para a direção.

 » Rupert Wyatt (‘The Escapist’) dirige.

 » Inicialmente intitulado ‘Rise of the Apes’ (A Ascensão dos Macacos), foi alterado para ‘Rise of the Planet of the Apes’ (A Ascensão do Planeta dos Macacos).

 » A empresa preferiu esquecer totalmente a refilmagem de 2001, dirigida por Tim Burton.

Quero Matar Meu Chefe

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Três amigos , três vidas distintas, e um problema em comum, os três odeiam seus chefes. Dispostos a tudo, menos perder o emprego, eles decidem se livrar de seus respectivos patrões. E para isso vão utilizar métodos pouco convencionais, e se meter em grandes ciladas que eles mesmos criaram.

O filma acaba adotando a mesma estrutura do Se Beber Não Case II, em que um trio de amigos que se metem em situações complicadas.  Oelenco foi muito bem escolhido, o trio Nick Hendricks (Jason Bateman), Kurt Buckman (Jason Sudeikis, de Passe Livre) e Dale Arbus (Charlie Day)  estão afiadíssimos.

O chefe de Nick é Dave Harken (Kevin Spacey) que por sinal está fantástico. Kurt odeia o novo chefe Bobby (Colin Farrell) e o assistente de enfermagem Dale  vê seu futuro casamento ameaçado pela ninfomaníaca Julia Harris (Jennifer Aniston, de Esposa de Mentirinha, que por sinal poderia ter tido mais destaque, foi uma atuação morna, talvez Jennifer tenha tido pouco espaço).

Confesso que achei o filme fraco, e como já disse em outros posts não sou muito fã de comédias, motivo da demora para escrever, mas tenho que admitir que o roteiro não é dos piores, até mesmo as piadas são até boas. O Diretor Gordon acertou no ritmo e não precisou apelar para as escatologias comumente vistas nos filmes de comédias.

Pra quem gosta de comédia é  uma boa opção.

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