Dirigido por Wes Ball (“Maze Runner”) o novo longa da franquia lançada nos anos 60, me decepcionou. A julgar pelos trailers que foram divulgados, me pareceu que estaríamos mais próximos da trilogia original, o que acabou não se confirmando.
Apesar de trazer uma boa atuação de Owen Teague (“Noa”), as participações de Kevin Durand (“Maximus César”) e Freya Allan (“Mae”) deixam um pouco a desejar. O primeiro, por não conseguir com sua atuação transmitir o perigo que deveria ser, tanto para os macacos como para os humanos. E a segunda por se apresentar com uma atuação fraquíssima com um personagem que vejo muito mal definido e incoerente com a história.
Num futuro de algumas gerações após Planeta dos Macacos – A guerra” (2017), encontramos Noa que é membro de uma pacífica tribo de chimpanzés que não sabe da existência do vilão Maximus César e de sua tribo de gorilas, que não têm contato com os Ecos (humanos), e que vive em função da criação de águias que, treinadas, lhes trazem alimentos e até mesmo lhes servem como arma de defesa. Tudo vai bem até que são atacados pelos gorilas da tribo de Maximus César, que acabam matando seus líderes, destruindo a aldeia e capturando os membros remanescentes. Cabe então a Noa, salvar seu povo com a ajuda de uma humana (Mae) e de um orangotango chamado Raka (“Peter Macon”) que segue o legado e os ensinamentos do grande César dos filmes anteriores, e que se tornou uma lenda pregando que
“Macaco não mata macaco”.
O longa conta com um CGI incrível, é ágil, tem uma boa dose de ação, trás muitas referencias aos filmes da franquia original, mas deixa alguns furos no roteiro, ao passo que (assim como nos longas anteriores) também nos faz refletir sobre a questão da nossa evolução política, social e religiosa. Mas é um longa que apenas expande a franquia, acrescentando muito pouco (no final) para a sua continuação.