Duna – Parte 2

A saga da família Atreides no planeta Arrakis dos livros de Frank Herbert nos anos 60, foi referência para muitas produções cinematográficas da ficção. A mais notável sem sombra de dúvidas foi Star Wars que alcançou o maior sucesso e o maior número de fãs e entusiastas. Se você prestar atenção, tudo que está em uma obra você facilmente encontra na outra. Uma galáxia dominada por um império, um jovem que no decorrer da saga descobre que é especial, um culto de milênios, e um inimigo poderoso que manipula tudo a distância. Mas o que mais chama minha atenção é fato de que uma outra história muito mais conhecida também esta presente de uma maneira muito singular. A história de um messias prometido por profecias de milênios que virá para libertar um povo do julgo de um império opressor, e que transformará a vida de todos. Preste bem atenção nisto.

O diretor Denis Villeneuve que já brilhou em Duna – Parte um, nos transporta para um universo da ficção científica poucas vezes visto e que com certeza levará o muito público aos cinemas. Efeitos especiais incríveis, trilha sonora de primeira linha, roteiro bem desenvolvido e atuações e ação impecáveis. Alguns já consideram o longa uma obra prima, e o Rottem Tomatoes dos EUA que compila as opiniões dos principais críticos de cinema deu uma nota de 97% ao longa.

Parabéns ao diretor, a produção, e em especial a Timothée Chalamet (Paul Atreides) que consegue com seu talento nos surpreender e convencer com um personagem complexo que ás vezes tem que decidir e agir levando em contas seus mais profundos dilemas, medos e responsabilidades.

É um filme imperdível com um nível altíssimo de qualidade em todos os aspectos. Vale a pena ir ao cinema, e a experiência fica ainda mais prazerosa ampliada pelo IMAX.

Por Álvaro Machado

Duna – Primeira Parte

Estrelado por Timothée Chalamet (Paul Atreides) e Zendaya (Chani), Oscar Isaac (Duque Leto Atreides), Josh Brolin (Gurney Halleck), Rebecca Ferguson (Lady Jessica Atreides), Jason Momoa (Duncan Idaho), Dave Bautista (Glossu Rabban), Sharon Duncan-Brewster (Liet Kynes) e Javier Bardem (Stilgar), o novo filme do diretor Denis Villeneuve é baseado na obra
homônima do escritor Franklin Herbert lançado em 1965, que ganhou vários prêmios literários.

Em um universo controlado por um imperador, cujos planetas são feudos controlados por nobres de diversas Casas, Duna é um planeta muito importantes comercialmente, pois é único lugar onde pode-se garimpar o Melange, também chamado de especiaria” que é uma substância fundamental para que naves espaciais possam viajar em dobra espacial. Assim, a Casa dos Atreides, através de seu herdeiro Paul Atreides, acaba se envolvendo em questões políticas, econômicas e sociais, que vão leva-lo a vivenciar situações de intrigas, traições, e profecias messiânicas.

Confesso, que apesar de ser fã de ficção científica, quando assisti a primeira versão desta história (sim, estamos falando de uma refilmagem) dirigida por David Lynch, e produzida por Dino de Laurentis em 1984, não me empolguei. Achei a história muto complicada com situações que não foram bem explicadas. Assim, diferentes da legião de fãs que ainda existem, nunca a considerei entre as melhores que li ou assisti. Comecei a entender que havia alguma coisa diferente no momento em que percebei que na nova versão havia um subtítulo que dizia: – Primeira Parte. Isto fez toda a diferença. Se antes, algumas situações foram apenas mencionadas, agora elas estavam presentes e bem desenhadas. Os personagens cumprem bem seu papel na história, e diálogos antes nebulosos, são agora compreensíveis e objetivos. Mesmo assim, é preciso prestar bastante atenção para entender quem é quem no emaranhado de nomes e sobrenomes complicados que aparecem. Os efeitos especiais, como não poderia deixar de ser, são infinitamente superiores, trazendo mais “realidade” a lugares e situações que na versão original são no mínimo risíveis.

A história que começa como uma intriga política, caminha pela magia, e pelo messianismo assim como Star Wars. É uma história empolgante que vai cativar tanto os fãs de ficção científica que assistiram a primeira versão, como aqueles que que irão ver a história pela primeira vez, e que ficarão, assim como eu, ansiosos pela segunda parte. Quem tiver interesse, pode assistir a versão original na Prime Vídeo ou StarzPlay, mas com certeza a versão atual é superior em todos os aspectos.

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Duna Original

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Curiosidade:
1 – O cantor Sting participou do filme original e aparece na maioria das fotos e cartazes promocionais, embora seu personagem não tenha muita relevância na história.

2 – O ator Patrick Stewart, o Capitão Picard de Star Trek Nova Geração também atua no filme original.

Por Álvaro Machado

Os Suspeitos

Intrigante e instigante o filme “Os Suspeitos” ainda que longo (tem duas horas e meia de duração) em momento algum parece cansativo ou entediante. Pelo contrário, desde os primeiros minutos o espectador é imerso nos conflitos e aflições dos personagens sendo conduzido pela mesma trilha obscura por onde eles transitam.

O título em português perde um pouco o impacto por causa da tradução. O original “Prisioners” carrega mais o sentido do filme, já que de alguma forma todos os personagens se encontram presos, seja física ou emocionalmente, e de uma forma bastante densa.

Quanto ao enredo, para quem gosta de suspense, é um prato cheio. Mas aqui vai um aviso: a intenção do longa não é detalhar a explicação do mistério, mas dar as peças para que o espectador monte o quebra-cabeças, o que pode até gerar a sensação de pontas soltas.

Por fim, a atuação de todos é espetacular, com destaque para Hugh Jackman como Keller Dover, Paul Dano como Alex e Jake Gyllenhaal como o detetive Loki.

Totalmente recomendável.

Por Thayssa Maira